Ainda que o multímetro não seja tRMS, já tenho mais confiança para tentar colocar um teste de stress e ver se o sistema mostra algum sinal de instabilidade
Isso. Uma coisa interessante que ocorre quando tem mal-contato em conector (Entre fonte e placa-mãe) ou trilha chamuscada na placa-mãe, é que a tensão não cai medindo no multímetro no conector da fonte, mas medindo nos componentes no VRM (Módulo regulador de tensão), tipo em mosfet com VRM da CPU, aí tá lá digamos 10V e no conector tem 12V.
Hoje tá raro, em placas de 10 anos atrás ou mais velhas era mais comum, até quebrada solda de pino da fonte, porque como tinha que meter limpa-contatos direto em ram, pessoal vivia encaixando e desencaixando. Quebravam até conectores sata, quando o problema era só ram. Enfim, nessas soldas quebradas nos pinos só tinha queda significativa de tensão hora que a placa-mãe consumia muito, as vezes resetava em boot porque a CPU ia a 100% de uso justo no boot.
Se ver tensão nesses softwares alterando conforme o uso de CPU, ram e GPU, aí seria bom conferir com multímetro em outras partes da placa, apesar de ser raro hoje (Especialmente em 2 placas) se tiver tempo, é um bom uso do tempo.
Com sensor no linux não posso te ajudar, mas recomendo arranjar pelo menos multímetro bom emprestado pra conferir se eles estão minimamente certo. Coisa mais comum é eles mostrarem tensão errada até na bios, hora que pluga multímetro true-rms tá lá a tensão normal (Idem pra osciloscópio portátil, mostra ripple que geralmente é bem faz sensor errar, quanto maior o ripple maior o erro em software).
Já levei cada susto em bios, vendo digamos 15V numa linha, que iria queimar HDD em poucos segundos, a ponto de arrancar computador da tomada, aí meço (Multímetro true-rms não é muito caro) e tá com tensões normais, é só sensor errando feio (O da temp. da CPU não erra tanto porque é “calibrado” na fabricação do processador, mas os em placa-mãe não tem isso então é normal errar feio).
Comecei nesse mundo lá por 2004 quando a divisão era debianos e slackeiros (Mandriva era coisa de gente presa no mundinho acadêmico ou das grandes empresas), e eu nunca entendia a graça das distros, já que era só usar o instalador comum (Debian, digamos) e selecionar o que queria, distros famosas sempre tiveram defaults horríveis pros péssimos computadores brasileiros, coisa tipo Kurumin acabava péssimo em hardwares vagabundos tipo PC-Chips da época com pouca ram, só riquinho podia se dar ao luxo de pegar qualquer distro e deixar no default, mesmo as light tinham firula aos milhões.
Depois migrei pro OpenSuse porque foi o primeiro a ter instalador de pacotes estilo loja, uma lista grande pra selecionar e ele baixar e instalar sozinho, e geralmente era o único jeito de ter desempenho bom em hardware ruim, mesmo distro supostamente light sempre pesava pra caralho por pura firula (Visual geralmente, como se tivesse relevância ter botão arredondado num navegador quando o conteúdo que interessa pro usuário é o site, NÃO o navegador).
Só recentemente com DamnSmall e Puppy é que saí do openSuse, aí sim teve distro que pronta já tá ok pra tudo, mas levou uns 15 anos pra ter motivo real pra sair de grandes distros, ter que ficar reinstalando toda hora era problema de hardware MUITO problemático, em 2007-2008 já era muito raro criar problema em hdd a pronto de precisar reinstalar, até Windows parou de precisar formatação anual lá por 2007-2008 porque os hardwares POPULARES melhoraram, aí perder um tempo a mais em distro completa não era problema e sim solução, em distro supostamente minimalista tinha que sair procurando receitas de bolo cada uma pra uma distro diferente, porque o default NUNCA foi grandes coisas pra usuário comum (Programador pensa que todo mundo é programador, por exemplo muita distro cometia a burrice de vir com compilador mas não com leitor de pdf).